"A culpa é de Walt Disney. Se a Cinderela não tivesse aparecido no baile com o mais longo dos vestidos, talvez as mulheres não tivessem crescido com o sonho de ser a bela do baile"

20 agosto 2008

FECHADO PARA BALANÇO!

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17 maio 2008

Sex and the City Movie Trailer

A Festa da Menina Morta - Cannes 2008 - Un Certain Regard

Matheus Nachtergaele.

Blindness Trailer

Fernando Meireles Movie.

16 abril 2008

Sri Lanka aposta na ética

Num ambiente internacional cada vez mais competitivo, o Sri Lanka quer diferenciar-se da concorrência através do reconhecimento internacional como produtor de vestuário que respeita a ética e as condições de trabalho.

O setor de vestuário no Sri Lanka deposita grandes expectativas na iniciativa “Vestuário sem Culpa”, com a esperança de que esta medida lhe confira uma vantagem competitiva na qualidade de produtor ético num mercado internacional super concorrido. Trata-se de uma aposta ousada, mas os responsáveis setoriais acreditam que irá ajudar a reforçar a lealdade dos compradores e responder às preocupações dos consumidores sobre as condições em que as suas roupas são fabricadas. Se a indústria de vestuário do Sri Lanka concretizar os seus objetivos, as roupas produzidas no país, e que são vendidas em lojas por todo o mundo, poderão em breve exibir etiquetas que declarem orgulhosamente tratar-se de uma peça de “Vestuário sem Culpa”. Esta é apenas uma das iniciativas planeadas pela Joint Apparel Association Forum (JAAF), organismo que representa todas as empresas têxteis e de vestuário do Sri Lanka, para a promoção da imagem do setor nos mercados internacionais. Este ano, o alvo da campanha promocional é o mercado europeu.

A associação conta com a SGS, empresa internacional de auditoria, para fornecer garantias aos compradores de que o vestuário proveniente do país foi produzido em condições éticas. Até ao momento, já foram certificadas 67 fábricas pela SGS ao abrigo do programa “Vestuário sem Culpa”, existindo diversas empresas em fila de espera para serem avaliadas. Em última instância, o objetivo é ter todas as fábricas do Sri Lanka certificadas, partindo do princípio que a verificação independente acrescenta credibilidade à campanha.

No âmbito do programa de vigilância, as fábricas são verificadas no sentido de assegurar que estão isentas de trabalho infantil ou forçado, que não promovem qualquer tipo de discriminação ou de más condições de trabalho. A listagem das fábricas certificadas é publicada pela SGS no seu portal na Internet, sendo realizadas revisões anuais.

«Nesta segunda fase da campanha, o nosso objetivo é envolvermo-nos com determinados públicos-alvo a nível mundial e aumentar a visibilidade», afirma Kumar Mirchandani, presidente da subcomissão de promoção de imagem da JAAF. «Queremos certificar-nos de que a mensagem é transmitida a todos os clientes. Em última análise, queremos que os consumidores digam: eu prefiro comprar um produto do Sri Lanka do que de outro lugar.»

Lançada em Agosto de 2006, a campanha “Vestuário sem Culpa” pretende mostrar aos clientes externos que o Sri Lanka não recorre ao trabalho infantil e oferece boas condições de trabalho aos seus trabalhadores. Os compradores são suscetíveis de se sentir mais confortáveis em colocar encomendas em empresas do Sri Lanka, e as marcas deverão ser beneficiadas pela crescente consciencialização do consumidor internacional sobre as condições em que as roupas são fabricadas.

A campanha incidiu inicialmente nos EUA, mercado que absorve cerca de 51% das exportações de vestuário do Sri Lanka, origem que é considerada como sendo de baixo risco no que se refere a práticas comerciais éticas. A UE é o segundo principal destino das exportações de vestuário do Sri Lanka, adquirindo 44% do total da produção do país. A campanha tem por objetivo fomentar o crescimento das exportações para estes mercados, face à crescente concorrência de países com custos mais baixos.

Mas Mirchandani tem o cuidado de salientar que a iniciativa «não é apenas algo que foi criado para a ocasião», referindo que o país sempre privilegiou as condições de trabalho e que a legislação em vigor já o coloca à frente de outros países em desenvolvimento. É precisamente o reconhecimento desta conduta que tem servido o Sri Lanka na obtenção de concessões comerciais.
Fonte: Portugal Têxtil

07 abril 2008

H&M: agora é a vez de Rei Kawakubo

Depois de lançar em suas araras coleções assinadas por Madonna, Lagerfeld e Victor&Rolf a H&M anuncia mais uma parceria que promete deixar fashionistas horas a fio em suas portas. Ninguém menos que Rei Kawakubo, estilista da marca Comme des Garçons, criará com exclusividade para a marca sueca de fast fashion. O lançamento está previsto para novembro na H&M de Tokyo.



China vira o paraíso de piratas "disléxicos"

A vendedora puxa tua blusa e diz “luca, luca”. Mostra um tênis e tenta nova comunicação: “Guda, guda”. Finalmente, usa um melhor argumento: “chipa, chipa”. Em bom chinglês, ela quer que o cliente veja sua mercadoria (look), comenta sobre sua qualidade (good) e já avisa que vai fazer precinho (cheap).
Pode vir pela frente um calçado Ball Star, Nibe, Keppa, Pmua ou Avivas. Apesar da confusão fonética, a confiança que os chineses pirateiam melhor que soletram faz a negociação continuar. As marcas com grafia errada servem para os produtores driblarem os direitos de propriedade, além de também se prestarem para pegar o consumidor local, pouco habituado com as letras latinas.
Para o momento da pechincha, a calculadora é indispensável. A comerciante digita nela um valor, em geral seis ou sete vezes maior do que o pisante merece. A técnica pega o turista desavisado, que sai achando que fechou bom negócio pagando a metade do preço.
Esse é o cenário no Silk Street Market, terceiro destino mais visitado da capital chinesa, só atrás da Cidade Proibida e da Grande Muralha. É um shopping de pequenos estandes separados por divisórias plásticas, o mesmo modelo que chegou ao Brasil pela comunidade oriental e via Ciudad Del Este. A sensação de estar em uma cidade paraguaia em plena Pequim aumenta quando a vendedora ensaia um espanhol: “Hola, amigo, balato pala ti ” (sic). O prédio concentra os ambulantes que antes vendiam na tradicional rua da Seda.
Desde a década passada, a China virou o paraíso dos falsificados ao mesmo tempo que se transformou no galpão fabril do mundo, papel esse que coube à Inglaterra no século 19. O país comunista abriu sua economia para o capital estrangeiro, mas um dos preços para desfrutar de 1,3 bilhão de consumidores maravilhados e trabalhadores baratos foi a tal “transferência de conhecimento”, eufemismo para cópia.

Panasonic, i-Pod, All Star e Game Boy? Os logos enganam

A Honda, do Japão, entrou, mas teve de enfrentar a concorrência das motos locais Hondga. Já a GM, dos EUA, teve de engolir um decalque de um carro seu por uma fábrica estatal para não brigar com o governo chinês.
Os chineses inventaram a bússola, a pólvora, o papel, o macarrão e os concursos públicos, mas hoje em dia deixaram a criatividade de lado e querem mais é copiar. Até o guaraná Antarctica, marcas de café e os orelhões ganharam versões genéricas por lá – na região das embaixadas em Pequim, um ambulante oferece por R$ 1 um DVD do filme nacional “Cidades dos Homens”, com o atrativo de se ver uma favela carioca com todos falando em chinês.
Isso gera um prejuízo de US$ 4 bilhões para o Brasil, mas uma cifra pequena para os US$ 84 bilhões anuais para empresas dos EUA, Europa e Japão. Mas isso é só um efeito colateral de converter o país ao capitalismo, produzindo 70% das máquinas de fotocópia, dos fornos de micro-ondas, dos tocadores de DVD e também dos sapatos do mundo.
Se o país hoje é conhecido pelos manufaturados perecíveis, o momento da virada se aproxima, como aconteceu com o Japão entre os anos 70 e 80. A China está se especializando em produtos de ponta, passando os EUA como maior exportador de tecnologia de informação, como celulares, laptops e câmeras digitais. Além disso, é o país que mais forma engenheiros e geneticistas no mundo.
Mas, neste ano em que a China recebe as Olimpíadas, o evento virou o alvo principal dos piratas, apesar da repressão do governo. A alguns metros da loja oficial de produtos licenciados, na rua central Wangfujin, uma vendedora se aventura a oferecer uma camiseta falseta com o logo dos Jogos. Ela busca no depósito, afinal, se tivesse exposto junto com as outras (com imagens de Mao Tse-tung ou de pandas fazendo taichi) seria presa. Ela pede 60, mas, após sessão de pechincha, faz por 30. Tudo isso para desbotar na primeira lavada.
No mercado de eletrônica não é diferente, mesmo com o paredão de neon e os telões hi-tech na fachada do prédio modernoso. São numerosas as marcas "disléxicas", afinal, os sinais gráficos sobre os produtos são mais um desafio para o consumidor, como na perturbação de leitura diagnosticada pela medicina. Polystation ou Popstation são mutações do original Playstation. A mania mundial i-Pod, da Apple, ganha similares como i-Bob ou Oppo. Nokia vira Nckia. A Sony tem sua versão feminina Sonia ou versão "sopa de letrinha" Sqny. É engraçado, mas só compre se estiver montando uma coleção sobre o assunto.
Fonte: Site Uol